Encontro em Inhotim: dicas, curiosidades e a paixão de sempre pela aquarela

(Atualizado em 28/6/2020)

Bem, a ideia inicial seria um texto contando a inenarrável experiência de aquarelar em Inhotim (MG) durante o I Encontro de Imersão na aquarela, promovido pelo garotão da foto abaixo; com um pouco de história sobre ele. Porém, o danado do Nelson roubou a cena do meu post com tanta informação bacana sobre o multiverso da aquarela – e de sua vida dedicada a ela -, que seria muita audácia de minha parte tentar resumir seus relatos – tão ricos quanto suas pinturas.

Nelson Polzin em ação em Inhotim ( Click meu )

Nesta entrevista gostosa, entre experiências pessoais e técnica, vocês receberão dicas de materiais, percepção artística, autoconhecimento enquanto artista e ainda curiosidades vindas direto da caixa de “traquinagens” do  tio Nelson. Ahhh, e uns pitacos polêmicos entre aquarelistas porque a gente goxta né?

Terminei de ler a entrevista com uma saudade enorme do que vivemos no início de dezembro de 2017. Em torno do Nelson e abraçados pela neblina de Brumadinho (MG), a aquarela proporcionou momentos de pura plenitude pictórica a seis mulheres – entre mães, jovens, adolescente e até uma gravidinha – vindas de 4 estados diferentes (GO, MG, SP e RJ). Foi muito riso, muito causo, muitos gritos de “Nelsooon, Teatcher, Nelsinho, Prof…” e muita cara de encanto com o próprio trabalho e os dos demais.

E pensar que esse texto, bem como meu encontro com esses seres de sorriso colorido ocorreu porque num 27 de junho entediante do ano passado, resolvi “fuçar” nas postagens antigas de uma página chamada “Aquarelistas do Cerrado”, onde encontrei um folder com o contato do Nelson e o convite para o que seriam 5 dias imersos em aquarela.

Ocupamos uma casinha/arte de Inhotim para pintar da janela enquanto a chuva caia (os outros visitantes nos perguntavam se podiam entrar, rs), nos protegemos da chuva no guarda-sol de um funcionário, viramos atração para os turistas enquanto sentávamos de qualquer jeito ou em pé de qualquer jeito também para aquarelar… Enfim, foram muitas emoções, muitos causos, desesperos, pedidos de socorro e outros tantos cafés expressos, vinho, cervejinha, pizza…

Ahhh, quanta poesia visual nesta foto que o Nelson fez!

Agora, deixo vocês na companhia gostosa da prosa de Nelson Polzin, que aquarela bonito lá pelas bandas da cidade maravilhosa e que, por um post de Facebook, virou um querido amigo de uma goiana do pé rachado que também faz  suas “manchinhas” na capital do Goiás.

PS.: Pode considerar amigo quem empresta o cartão de crédito sem nem questionar os gastos né?  (Entenderá quem ler tudo)

(A aquarela) É uma técnica que permite soluções inéditas e rápidas, que sugere, no meio do caminho, uma mudança total de rumo

Por que a aquarela? (o que mudou em sua vida e personalidade?)

Eu não escolhi a aquarela. Ela me escolheu. Antes dela conheci outras técnicas. Fiz óleo, pastel, grafite, carvão, enfim, fiz um pouquinho de tudo, há muito tempo, mas como o amor que um dia chega para ficar, ela um dia chegou.

Fiquei afastado dos pincéis e das expressões plásticas por praticamente 30 anos, até que Maria, minha esposa e companheira, descobrindo antigos desenhos jogados no fundo de alguma gaveta, resolveu me presentear com artigos de aquarela depois de saber que esta era a minha paixão desde sempre. Sentindo-me constrangido por não fazer uso dos materiais ganhos, comecei, sem nenhuma pretensão, a brincar com os pigmentos e pincéis até que não mais parei.

Não descarto as demais técnicas, porém a aquarela me seduz e me provoca, me encanta e surpreende. É uma técnica que permite soluções inéditas e rápidas, que sugere, em meio de caminho, uma mudança total de rumo. Na verdade, entendo como sendo uma sócia do meu trabalho. Ela, como coautora, faz uma parte nobre que meu procedimento humano não consegue. Ela é a alquimista que permite um final mágico, cabendo ao aquarelista a função de dosar a água e o pigmento e orientá-los na superfície do papel. (grifo meu)

A aquarela, como técnica e como arte, permite uma constante e eterna busca do aprimoramento o que me faz sentir que posso crescer a cada dia. Por tudo isso e pelos constantes desafios que se apresentam, a aquarela me conquistou.

O fato de ser arquiteto facilitou seus primeiros passos na técnica?

Ajudou e atrapalhou. Ajudou no quesito marcação, no conhecimento de perspectiva e proporção. Enfim ajudou no desenho e na noção de composição e enquadramento do tema.  Atrapalhou quando, ao fim de quase cinco décadas trabalhando em arquitetura e no rigorismo exigido pelo desenho de arquitetura, me percebi viciado no detalhe, no pormenor, no supérfluo que, em geral não colabora com a técnica da aquarela que prioriza a mancha, o deixar o observador complementar a forma ou a paisagem com a sugestão da imagem.

Lembrando Leonardo da Vinci que disse que “la pittura è cosa mentale”, luto diuturnamente com meus “vícios” e o detalhar é o principal deles. Busco constantemente a síntese, a simplificação, a elegância da forma.

Lembra-se de sua primeira aquarela de paisagem? (como estava o dia, por que decidiu fazê-la, enfim, conte a história pra gente)

Tenho perfeita lembrança de como ela aconteceu e a guardo até hoje, bem como outras da mesma época. [[ TODOS ESTAMOS AGUARDANDO O NELSON ENVIAR A FOTO VIU NELSON?]]

Como aluno da FAU-UFRJ – Faculdade de Arquitetura, tínhamos aulas de desenho artístico na grade curricular e fazíamos aulas externas. Fazíamos também pequenas excursões para sítios de interesse arquitetônico e, em um deste momentos, me inseri em uma turma que iria passar um fim de semana em Cabo Frio acompanhados do professor. Este professor, não só permitia como incentivava seus alunos no uso da aquarela enquanto o meu professor, bastante acadêmico, só nos orientava a usar grafite e carvão. Nesta oportunidade comprei meu primeiro estojo de aquarela, um Talens com 6 pastilhas e 2 pincéis e com este material fiz a minha primeira aquarela, sentado no chão, encostado no ônibus da Universidade. Estávamos diante do Convento de N. Sra. Dos Anjos no Largo de São Francisco, em Cabo Frio, e esta foi a minha primeira manchinha.

A aquarela é cercada de lendas e mistérios

Em seu atelier já em janeiro de 2018

Quando a Linha D’água passou a existir?

Mais uma vez, por iniciativa da Maria – A Provocadora – a página da Linha D’água Aquarelas Polzin, no Facebook, passou a existir há menos de um ano. A marca, no entanto, é uma super nova na constelação das estrelas da aquarela e, aparentemente, a única representante no sistema solar do Rio de Janeiro com características de difusora e disseminadora da técnica.

A “grande Ideia” surgiu do meu “repeteco” em comentar que gostaria de promover e divulgar, de forma organizada, a aquarela entre nós. Além de ser uma técnica pouco difundida e, portanto pouco conhecida, a aquarela é cercada de lendas e mistérios. Dentre elas que é uma técnica muito difícil e que não tem valor de mercado. Considero que ambas as considerações são lendas, ambas inverídicas.

Todas as técnicas pictóricas demandam estudo, dedicação, superação até, assim como tudo que se deseja fazer de forma correta e bem feita.

Idealizamos a marca Linha D’água para promover, difundir e desmistificar a aquarela que é, sem dúvida alguma, uma técnica de pintura versátil, rica, com um mercado largo e variado onde encontramos nichos enormes carentes de boas produções.

Quantas aquarelas costuma fazer por semana?

Todo o exercício de pintura, enquanto processo artístico criativo, demanda estudo, repetição, treinamento, técnica, habilidade, experimentação, ousadia,

determinação. Não me obrigo a uma média ou a um desempenho. Já produzi doze aquarelas em três dias em um encontro de pintores paisagistas na Ilha Grande e já consumi uma semana fazendo uma única peça que me foi encomendada desde o planejamento, passando pelo estudo do tema até chegar à elaboração da aquarela final. Procuro estudar sempre, todos os dias se possível e com disciplina de horários e método. Procuro fazer sempre o máximo enquanto percebo que estou produzindo algo de qualidade dentro do meu padrão de exigência. Sistematicamente coloco-me à prova quando participo de encontros de pintores onde temos horários e metas a cumprir e isso só fortalece minha capacidade de pintar e expressar por meio da aquarela, o que percebo e vejo em cada tema que me proponho pintar.

Na verdade, penso que quanto mais eu pinto, mais posso e mais devo pintar.

Sobre materiais para aquarela, quais são suas dicas quanto ao custo benefício?

Penso que o material de aquarela, caro e de difícil acesso no Brasil, deve ser bem dosado pelo usuário proporcionalizando o seu grau de necessidade e de exigência.

Existem materiais de baixo custo e bons resultados, como os pincéis chinos e as trinchas da linha Mestre da Tigre nacional que fazem parte do meu arsenal.

Quanto aos pigmentos, encontro na linha Rembrandt da Talens um excelente produto que responde positivamente e com baixo custo às necessidades primeiras de todo aquarelista. Mas em se tratando do suporte, o papel, apesar de ter conseguido me adaptar muitíssimo bem aos papeis de celulose com gramatura de 300g/m², de baixíssimo custo em relação aos 100% algodão, ainda assim minha preferência recai sobre este último que me dá as respostas que espero quando pinto paisagem.

De todo modo, acredito que cada um tem sua própria escolha e que devemos sempre experimentar todos os tipos de material para sabermos o que nos é mais favorável.

Não comungo com a ideia de alguns aquarelistas que dizem usar qualquer pigmento em qualquer suporte sendo que, o que importa é a arte alcançada.

Quais seus materiais preferidos e por que?

O meu preferido é o 100% algodão ainda de 300g/m² em textura grossa.

Não comungo com a ideia de alguns aquarelistas que dizem usar qualquer pigmento em qualquer suporte sendo que, o que importa é a arte alcançada. Penso que devo respeitar o meu eventual colecionador, o admirador da minha obra, e por fim e fundamentalmente, o meu próprio trabalho. Acredito que o suporte, no caso o papel, deva ser o de melhor qualidade possível quando se destina a uma obra de aquarela bem como o pigmento utilizado deva ser de linha artística superior. Uso, e não vejo razão para não fazê-lo, papeis de menor qualidade que os 100% algodão, para estudos que, em última análise são a maioria dos meus trabalhos.

Tenho uma predileção pelas tintas das linhas “artista” cujos pigmentos são bastante estáveis, de baixa perda de intensidade (da cor) ao secar e também pela densidade de pigmentação.

Quanto aos pincéis, uso com muita satisfação uma trinca de Petit Gris (tipo amarradinho) acrescido de um chino para caligrafia comprado em uma loja do interior do Japão há mais de 15 anos, que minha filha me presenteou, e que se mantem integro até hoje. Além destes, utilizo um pincel delineador para acabamentos ou efeitos. Dificilmente utilizo mais de três pincéis em uma única obra.

Não tenho a pretensão de ser o “dono da verdade” quanto aos melhores artigos ou marcas, porém cito os que me atenderam com bastante satisfação até então, ainda assim, dentro do meu padrão de exigência atual.

Agora, há um item imprescindível, do qual não abro mão e não consigo me separar: O cartão de crédito

O que tem dentro da sua caixinha de traquinagens? (efeitos especiais…rss)

Trago na minha caixinha de efeitos especiais quase tudo que os clássicos usam em suas aquarelas. São itens exóticos no meio artístico, mas nem tanto. Muitos grandes artistas valeram-se, ou valem-se ainda, de meios pouco ortodoxos para criar efeitos em seus quadros.

Colagens e raspagens foram fartamente usadas por inúmeros pintores de várias escolas e variadas épocas.

Trago sempre comigo um “borrifador” que funciona como um spray com água para dar efeitos manchados em grandes áreas ou mesmo umedecer o papel que começa a secar quando se trabalha “molhado no molhado”, ou até para dar um efeito “escorrido” na mancha que se deseja desfocar.

Tenho também sempre à mão um pente, um saleiro com sal e alguns grãos de arroz ou de sílica para não humedecer. Uso muito uma escova de dentes para “salpicar” algum pigmento, uma lixa de unhas, alguns trapos de gaze para efeitos rendados. Agora, há um item imprescindível, do qual não abro mão e não consigo me separar: O cartão de crédito (podendo ser de débito, de metrô, de chave de porta de hotel, etc.). Este item é responsável pelas raspagens que fazem toda a diferença numa aquarela. Dá leveza, marca um local ou uma área, traz luz e destaque para um ponto de interesse.

Enfim, quem quer aquarelar, e aquarelar com certa qualidade, não pode prescindir de um bom cartão de crédito ….rsss.

Da esquerda p/ a direita Godiva, Eliane, Rosa, Eu, Maione e Cristina

Como surgiu a ideia de realizar uma imersão em Inhotim?

Priorizei, nestes três para quatro anos que me dedico à aquarela, frequentar todos os workshops e masterclasses que tive oportunidade, tanto no Rio quanto em São Paulo. Me envolvi com grupos de pintores paisagistas que promovem encontros nacionais e regionais, como o Plein Air em Parati, na Ilha Grande, em Camburi, uma linda praia do litoral norte de São Paulo, onde encontramos artistas de todos os naipes.

Neste período de estudos e convivência, fui, aos poucos, percebendo carências e pequenas deficiências que acabam por gorar um aproveitamento pleno dos participantes por mais preparados, exímios e extraordinários aquarelistas que os mestres sejam, e que de fato o são.

Percebi que os bons momentos de absorção de conhecimento e técnica advém sempre da interação entre quem fornece e quem recebe a informação.

Juntou-se a esta percepção o fato de ter estado hospedado em Brumadinho, durante uma de minhas visitas a Inhotim, com Rosa Pereira, a quem propus que fizéssemos uma parceria e assim foi feito.

Montamos um planejamento onde os poucos e especiais participantes foram estudados em suas habilidades pessoais, para daí elaborarmos um “tempo-espaço-ação” para cada um em particular mesmo que com o ar coletivo e de cumplicidade que conseguimos imprimir, visando sempre à continuidade no trabalho seguinte e do próximo e do de amanhã. A tentativa foi de permitir ou induzir o participante à experimentar o novo, diferente do que está acostumado, tirando-o, sem angústias, de sua zona de conforto e permitindo-lhe perceber a máxima do “eu posso, eu faço”.

Nem sol nem chuva nos tirou daí, só saímos porque o museu ia fechar.

Qual seu balanço do workshop?

Tenho três visões distintas quando analiso o que se conseguiu nesta Imersão no Inhotim.

A primeira é simples de se fazer através do feedback que os participantes deram ao término do Encontro. Quero crer que, pelos comentários e postagens posteriores ao encontro, um dos principais objetivos foi alcançado: fazer com que cada um fosse inoculado com o germe do desejo de aquarelar e ter os princípios básicos, ao menos para isso, com determinação e alegria.

A segunda analise que faço, mais intimista e que responde ao meu intuito fundamental de divulgar a aquarela, se mostrou positiva quando vejo postagens orgulhosas e comentários não menos orgulhosos dos trabalhos realizados em campo. Neste aspecto, sem alarde, penso ter produzido ótimos resultados com a colaboração de todos os participantes, cada qual a seu modo, criando uma rede de difusão do fato vivenciado.

A terceira e última forma de ver os resultados obtidos neste I Encontro de Imersão em Aquarela no Inhotim, vem na forma de pedidos de reservas para o próximo encontro. Seguramente, não aconteceriam se não houvesse uma boa carga de comentários positivos e percepções do tanto que se produziu em tão pouco espaço de tempo e em condições nem sempre favoráveis como nos momentos em que foi necessário enfrentar chuvas e calor.

Creio que, sem falsa modéstia, fizemos o que desejávamos e planejamos fazer e tivemos êxito em nossa empreitada quando avalio o desempenho e o desenvolvimento pessoal de cada participante.

Quantos cursos a Linha D’água Aquarelas Polzin já promoveu e/ou foi parceira?

Nos três trimestres de existência durante o ano de 2017, foram realizados 9 encontros, todos com ou como parcerias.

Com a Talento28 (Brasília), produzimos, no Rio de Janeiro, entre Masterclasses e Workshops, com três extraordinários artistas espanhóis, Cesc Farré (Barcelona), Javier Zorrilla Salcedo (Madri) e Idoia Lasagabaster (Bilbau), totalizando 6 eventos.

– Com Idoia Lasagabaster e Luciana Phaelante Casales, professora e proprietária da Talento28, tivemos ainda a oportunidade de comparecer à 5ª Jornada de Pintura no Sítio Roberto Burle Marxs.

– Com o uruguaio Fernando Pena, aquarelista de primeiríssima linha, produzimos dois encontros que lograram pleno êxito. Um em São Paulo, em plein air (ao ar livre) e outro no Rio de Janeiro, também em plein air.

Fechamos 2017 com chave de ouro e contabilizamos assim o nono evento, o I Encontro de Imersão em Aquarela no Inhotim, em dezembro.

Este último, em parceria com a artista e ilustradora científica Rosa Pereira, que nos acolheu e hospedou em seu apartamento/atelier. Foi o primeiro evento solo da Linha D’água.

Foi um encontro estudado e planejado por meses para que, os poucos participantes que, vindos de várias partes do Brasil, pudessem desfrutar o máximo de aquarela e “respirar” esta técnica em cada momento da imersão dentro do Inhotim.

Penso que cumprimos, com certa margem de sucesso, todos os eventos propostos para este ano de 2017.

Qual seria seu principal conselho para quem quer aquarelar com identidade?

O único e fundamental caminho a seguir ao encontro de uma identidade pictórica é jamais tentar copiar. Seja um modo de pintar, seja uma técnica, seja um tema. Pinte tudo que tiver vontade, mas pinte você, pinte com seus olhos e sua mente. Estude, adquira técnica, experiência com os materiais e efeitos, mas sempre impregne seu trabalho com o seu hálito pessoal, com sua marca, sua assinatura. Ninguém tem a mesma impressão digital de outra pessoa e assim também acontece com a assinatura pictórica.

É voz corrente que depois de completar seus estudos técnicos, estará preparada (o) para enfrentar seu mundo artístico. Então, que o caminho se inicie desde logo. Tome seu rumo, sua estrada visual, porque ela lhe pertencendo poderá tomar uma bifurcação ou um atalho sempre que desejar… Deixe sua marca em tudo que fizer.

Quem são suas principais referências?

Indiscutivelmente, como amante incondicional da pintura de paisagem, tenho como referências máximas da modalidade o britânico William Turner e o norte americano John Singer Sargent.

Completo a lista de meus favoritos e referências de aquarelistas completos os contemporâneos Javier Zorrilla Salcedo, Gonzalo Carcamo, Jacques Villares, Jose Luiz Lopes Perez, Cesc Farré, Idoia Lasagabaster, Fernando Pena, Alvaro Castagnet, Edo Hannema e tantos outros …

Hoje temos uma plêiade de aquarelistas de primeiríssima grandeza que ficaria citando nomes indefinidamente e/ou fazendo imensas injustiças em não cita-los.

Por fim, endereço, e meios de contato com você para interessados em workshops.

Deixo aqui meus contatos diretos para quem possa ter interesse em continuar esta conversa ou conseguir alguma informação complementar, desde que eu esteja a altura de responder.

Nelson Polzin – Vivo e resido no Rio de Janeiro, com uma conta pessoal no Facebook outra dedicada exclusivamente à aquarela (Linha D’Água Aquarelas Polzin). WhatsApp (021) 9 8448 4448. ]